Tendo o motociclismo como pano de fundo, o portal #ElasPilotam, conversou com a psicanalista Anna Hirsch Burg para investigar a relação entre os casais que têm o motociclismo em comum em sua relação, e, ainda, qual o papel que a moto, enquanto um bem material, ocupa no relacionamento.
Amor e Motor: uma combinação quase perfeita
A psicanalista, que há mais de 20 anos atua em terapia de casais na grande São Paulo, lembra que antes de mais nada a moto é um meio de transporte que vem carregado de simbolismos, e que, entre outras coisas, representa um estilo de vida.
“Uma coisa é a moto, e outra é tudo que ela representa”, explica a profissional.
E, nesse contexto, o motociclismo pode tanto ser positivo como prejudicial ao relacionamento.
“Para um casal, ter interesses em comum - seja moto, música, livros, comida, etc - é saudável, e um ponto de felicidade no relacionamento. Fica mais fácil para o diálogo, para a convivência quando os interesses batem. Mas isso não significa ser positivo o tempo todo. Pode virar um problema quando se torna um vício, por exemplo, ou se esse interesse é a única coisa que liga as duas pessoas”, complementa Anna.
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